Práticas de linguagem é um termo que já consta em documentos de Língua Portuguesa e na verdade, são os conteúdos que usamos, tais como: Coerência. Coesão. Escrita. Gramática. Leitura e Produção.
No documento da BNCC – Base Nacional Comum Curricular, essas práticas de linguagem são divididas em categorias, que são os chamados eixos de integração.
As Práticas de Linguagem Contemporâneas, nada mais são, do que os gêneros textuais digitais: o blog, e-books, podcasts, as revistas digitais e tantos outros.
Envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, assim como novas formas de produzir e interagir. Lembrando que os REAS (Recursos Educacionais Abertos), também são uma ótima opção como recursos didáticos digitais. A exemplo, temos o software livre H5P, que oferece mais de 30 possibilidades de criação de exercícios digitais.
Atualmente, observamos que a viralização de conteúdos fomenta fenômenos como o da pós-verdade, em que as opiniões importam mais do que os fatos em si. Por isso, compete à escola garantir o trato das informações com análise crítica, com a ética, diversidade e respeito às diferenças.
Em 2018, a redação do Enem teve com o tema a “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”. A participante Carolina Pereira, autora de uma das redações nota mil, elaborou uma excelente proposta de intervenção, que respeita os direitos humanos: a estudante propõe que as escolas tornem seus alunos mais críticos e que os ensinem a lidar com a seletividade gerada pelos algoritmos.
As Práticas de Linguagem Contemporâneas oferecem uma ampliação de experiências em práticas educativas, pois o contexto atual exige novas práticas pedagógicas, com a inclusão de discussão em sala de aula utilizando novos gêneros textuais acoplados a recursos tecnológicos que auxiliam na construção de consciência crítica, desenvolvendo competências linguísticas e discursivas.
Foto de SHVETS production no Pexels.